Priorização de produtos com maior potencial de exportação
Independentemente de sua empresa ter experiência ou ser nova em exportação, uma maneira de ajudar a garantir a lucratividade nos mercados de exportação é dar um passo atrás e avaliar...
O comércio exterior movimenta bilhões em cargas e mercadorias todos os anos. E para que toda essa operação se torne possível, inevitavelmente, muitos gases acabam sendo emitidos na natureza.
Os navios representam hoje a oitava maior fonte de emissão de gás carbônico do mundo. Por isso, um dos pontos mais importantes para uma logística mais verde no comércio exterior é a redução nas emissões de gases do efeito estufa nos navios de transporte de cargas.
A meta da IMO (Organização Marítima Internacional) é reduzir as emissões em 50% até 2050, e para isso, diversas gigantes do transporte já realizam estudos e planos que englobam ações na busca pela eficiência energética, com o uso de baterias e outras fontes de energia mais sustentáveis.
Prova disso é que no primeiro trimestre deste ano as baterias solares, baterias de lítio-íon e veículos elétricos registraram um aumento de 66,9% no comércio exterior chinês, País que mais exporta para o mundo inteiro.
Mas em um universo em que o consumidor está cada vez mais preocupado com a origem dos produtos e serviços que consome, de nada adianta pensar apenas na emissão dos gases provenientes do transporte se não voltarmos nosso olhar também para o processo produtivo das indústrias e empresas.
É preciso que toda a cadeia envolvida na fabricação de mercadorias para a exportação esteja engajada no objetivo de conquistar uma logística mais verde.
O Brasil é o quinto maior emissor de CO² do mundo, e as indústrias respondem por 2 bilhões de toneladas emitidas todos os anos.
A boa notícia é que já existem muitas formas de evitar ou mitigar estas emissões na busca pelo Net Zero, termo que significa zero emissões líquidas de carbono (CO2).
A troca de combustíveis nas indústrias por biomassas sustentáveis pode ser uma importante forma de reduzir o uso de combustíveis que desmatam ou poluem mais, e consequentemente, são mais prejudiciais ao efeito estufa, como a lenha de desmatamento ou o carvão.
A chamada compensação de carbono também é uma das alternativas pra as situações em que não é possível modificar o processo produtivo para eliminar a emissão. Trata-se da compra de créditos de carbono com empresas ou pessoas que tenham capacidade de manter áreas verdes em pé ou de eliminar emissões de carbono equivalentes à quantidade que a empresa deveria reduzir.
Depois das indústrias, os transportes rodoviários, tanto inbound (de insumos até as fábricas) quanto outbound (dos produtos prontos até o consumidor), são um dos processos que mais emite CO2 na atmosfera, e precisam de um olhar especialmente voltado para maneiras de minimizar este impacto.
Outra maneira de estar alinhado aos processos que remetem à pauta ESG é contar com parceiros que ajudem a digitalizar e desburocratizar processos, já que quanto menos tempo e trâmites tiver uma operação, muito provavelmente, menores serão seus impactos na natureza.
Por isso, não importa qual seja a opção escolhida para a sua empresa. O importante, no fim de tudo, é que ela consiga contribuir de alguma forma com a diminuição das emissões e de seus impactos no meio ambiente, cumprindo também com seu papel social.
E sua empresa, como está atuando para fazer parte desta transformação?
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