Exportações do segmento agro batem novos recordes

Não é de hoje que o agro é um dos maiores segmentos exportadores do Brasil. Mas ele tem sido, também, o segmento responsável por garantir ao País uma balança comercial favorável mesmo em períodos de graves crises, como o vivido durante a pandemia da COVID-19. É também um dos setores que puxa para cima o desempenho em déficit de outros segmentos.

Em 2023, ele foi responsável por representar 25% do total de exportações de janeiro a abril de 2023, e desde 2020 vem crescendo e mantendo participação acima dos 20% neste período, considerado o período de safra de alguns dos principais commodities brasileiros, como a soja e o milho. A título de comparação, em 2013 o segmento representava apenas 16,50% das exportações totais do País no período.

Agora, o agro bate novos recordes, com uma exportação histórica de commodities que atingiu em março o valor de US$ 16 bilhões, puxada principalmente pelo farelo de soja, segundo o Boletim de Comércio Exterior do Agronegócio, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Trata-se de um número expressivo, principalmente dadas as condições de volatilidade e alta de preços dos insumos agrícolas em função de contextos como a guerra entre Rússia e Ucrânia.

A crise aviária, que atingiu recentemente 10 Países das Américas, felizmente também não chegou ao Brasil, beneficiando nossas exportações de carne e derivados de frango.

Apesar das instabilidades globais, a previsão é de que o PIB do agronegócio brasileiro siga em alta, e cresça cerca de 8% em 2023, de acordo com estimativas da Fundação Getúlio Vargas.

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