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5 grandes desafios do comércio exterior para as empresas brasileiras

28/06/2022

O desempenho do comércio exterior é fundamental para fortalecer e expandir a economia de uma nação. Os trâmites de importação e exportação beneficiam o aumento das vendas e o crescimento dos negócios empresariais.

Porém, assim como em todos os outros segmentos, há grandes desafios do comércio exterior no Brasil que precisam ser enfrentados, pois estes podem gerar inúmeros obstáculos e entraves burocráticos na rotina das empresas que importam e exportam mercadorias.

É importante que gestores entendam as perspectivas atuais de mercado, as oportunidades de negócios, o desempenho econômico do país e das companhias, assim como demandas internas e externas, comportamentos de consumo e outros pontos relevantes que devem ser considerados e questionados para a criação de um planejamento assertivo e eficaz que trabalhe com resultados de verdade.

Sendo assim, conhecer as desvantagens do setor é uma ótima maneira de obter um olhar total sobre os pontos de ação e gaps que podem surgir nos processos, a fim de garantir sucesso com estratégias bem direcionadas.

Saiba quais são os grandes desafios do comércio exterior para as empresas brasileiras e prepare o seu negócio para lidar com eles da melhor forma!

1 –  Falta de infraestrutura

Uma infraestrutura adequada que atende às demandas do país e funciona bem se retroalimenta de organização interna e fiscal, evitando atrasos nas entregas, lentidão no sistema e ineficiência dos serviços. No caso do Brasil, um país de território tão vasto com longas distâncias, as condições que favorecem as atividades do comércio exterior são quase inexistentes e não ocorrem com a eficácia esperada. Problemas com transportadoras são frequentes, assim como em portos, rodovias e ferrovias. A falta de fiscalização e controle por parte das autoridades desencadeia uma falta de infraestrutura em diversas camadas do segmento.

2 – Burocracia

O Brasil se destaca por sua imensa burocracia e dificuldade nos trâmites e questões de negócios internacionais. O teor burocrático é tão alto que falhas e erros em registros de propriedades, pagamento de taxas e impostos, obtenção de crédito e outras atividades resultam em atrasos, multas e inconsistências, gerando confisco de cargas e entregas. Logo, um dos desafios das empresas é intensificar a otimização dos processos e trabalhar na qualificação de pessoas envolvidas em todas as etapas.

Importadores e exportadores devem ficar atentos e cumprir todas as especificações alfandegárias, seguir as regras de controle do país e agir com eficiência para atravessar os processos burocráticos que, geralmente, envolvem inúmeras etapas e uma longa cadeia de  pessoas participantes do início ao fim do processo.

3 – Falta de investimento tecnológico

O segmento de comércio exterior sempre foi orientado por modernidade, inovação e desenvolvimento, mas a falta de investimento tecnológico atual no setor é uma prova cabal de que muitas companhias não conseguem acompanhar as tendências em tecnologia, afetando crescimento, estruturas, resultados e valores. Tarefas longas e repetitivas, falta de atualização de dados em tempo real, falta de manutenção corretiva e não-automatização de tarefas tornam os processos defasados e desafiadores. Em contrapartida, é necessário um massivo investimento em tecnologia e profissionais especializados para acelerar o crescimento do setor no país.

4 – Complexidade tributária

O Brasil trabalha com um sistema tributário extremamente complexo. São diversas taxas, impostos e contribuições cobrados diferentemente em níveis municipal, estadual e federal. Com a alta disparidade de cobranças, muitos prejuízos financeiros abalam o setor de comércio exterior e erros se tornam cada vez mais comuns, interferindo nas relações entre empresas e órgãos. Outro ponto a ser destacado é a alta flutuação nas taxas de câmbio, tornando cálculos e previsões de custos difíceis de serem realizados de maneira assertiva, interferindo diretamente nas tomadas de decisões. Desta forma, o aumento de taxas e impostos repentinamente pioram o cenário tributário brasileiro.

5 – Falta de mão de obra qualificada

Todos os empecilhos anteriores desembocam na falta de mão de obra qualificada, que possui custos altos e retorno de investimento não-imediato. Porém, sem a expertise que o segmento demanda, os profissionais contribuem para que todas as camadas do comércio exterior sejam prejudicadas e que os desafios se tornem ainda mais complexos e doloridos. Profissionais especializados cobram valores mais altos, mas oferecem resultados mais surpreendentes que estimulam o mercado nacional e internacional. Atualmente, muitas empresas estão optando pela terceirização de serviços e seus processos logísticos, entregando a direção do negócio na mão de companhias especializadas para não terem que lidar com profissionais incapacitados e falta de progresso.

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