Como garantir Compliance no Comércio Exterior?
Em linhas gerais, chamamos de compliance o conjunto de procedimentos e boas práticas que garantem a conformidade da atuação da empresa com as leis e com os regramentos, sejam eles...
28/06/2022
As atividades de importação e exportação são fundamentais para impulsionar o crescimento econômico do país e potencializar a experiência de produção para o mercado externo. O Brasil se encontra em um cenário de pós profunda crise econômica mundial por conta da pandemia pelo novo coronavírus, o que afetou gravemente muitas companhias que operam no comércio exterior, finanças e relacionamentos profissionais pautados no compromisso com clientes, colaboradores e fornecedores.
Isolamento social, mudança na dinâmica de trabalho, falta de insumos, logística e o caos na saúde intensificaram o cenário de crise. Enfrentamos uma certa dificuldade de restabelecimento devido a alta dos fretes internacionais, burocracias alfandegárias e outros desafios. Trabalhar com comércio exterior exige cautela, expertise por parte de seus profissionais e entender quais são os maiores obstáculos no momento pode ajudar as empresas a traçar melhores estratégias de crescimento e recolocação no mercado.
Há alguns meses pós pandemia o Brasil já arregaça as mangas para iniciar a retomada econômica do país. Entenda o cenário atual e saiba quais são as novas tendências para o futuro!
Em 2020, o país sofreu uma evidente queda nas operações do segmento. Segundo o Ministério da Economia, as exportações caíram 6,1% (somando US$ 209,92 bilhões) e as importações caíram 9,7% (somando US$ 158,93 bilhões).
Já em 2021, que se iniciou com mais otimismo para a área, o fechamento foi de US$ 499,8 bilhões, com saldo de US$ 61 bilhões – um recorde do setor. Assim como nas importações, o Brasil teve seu destaque também nas exportações, que chegaram a US$ 219,9 bilhões, segundo a Secretaria de Comércio Exterior.
Desde o ano passado o país tem se adequado ao novo cenário global, mas se recolocar depois de um impacto tão grande exige muitos esforços, paciência e busca por novas tendências.
Ainda assim, relatórios atuais apontam que o comércio exterior é um dos maiores responsáveis pela retomada na economia do país.
De acordo com a OMC (Organização Mundial do Comércio), o volume de mercadorias mundialmente comercializadas cresceu 10,8% em 2021 e a previsão para este ano é que esse número chegue apenas a 4,7%. Segundo os economistas, o crescimento moderado é natural até que o setor retorne à consolidação a longo prazo de antes da pandemia pela Covid-19.
Isso significa que para o Brasil o crescimento acompanhará essa tendência, convergindo para um equilíbrio de longo prazo com taxas mais moderadas, assim como a economia global. Consequentemente, o valor de importação diminui, assim como a corrente de comércio.
A boa notícia é que a previsão para a safra em 2022 é de superação em relação ao ano passado, o que puxará os números para cima, favorecendo o cenário da produção brasileira.
A pandemia trouxe uma nova realidade e com ela novos aprendizados. Para permanecer em destaque, o Brasil deve continuar implementando uma série de reformas e se manter atualizado com as tendências mundiais. Veja quais são elas:
O Custo Brasil é um indicador que aponta todos os obstáculos que atrapalham a produtividade e a eficiência da economia brasileira. Portanto, quanto menor for o Custo Brasil, menor será a dificuldade de lidar com questões estruturais, trabalhistas, burocráticas e econômicas. Reforma tributária, reforma administrativa, concessões e privatizações em infraestrutura logística e implementação do Acordo de Facilitação do Comércio são algumas das medidas que podem gerar impactos positivos no país.
O Portal Único de Comércio Exterior visa simplificar as operações, reduzir a burocracia, os custos de importação e exportação brasileiras e agir com mais eficiência no segmento. A ideia é viabilizar uma central de interação entre o governo e os operadores privados que atuam no comércio exterior. Essa iniciativa trará expansão dos negócios, melhor aproveitamento dos recursos públicos, otimização dos processos governamentais etc.
As empresas brasileiras precisam estar em constante busca por novas tecnologias, a fim de se adequarem às novas tendências mundiais. Automatização de processos, Inteligência Artificial na gestão empresarial, Big Data e Business Intelligence (BI) para previsões mais assertivas e visões holísticas do segmento são essenciais para transformar a forma de lidar com dados e melhorar as estratégias dos negócios
Em parceria com a Receita Federal do Brasil, o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) desenvolveu a blockchain bConnect, na intenção de permitir a troca de informações de Operadores Econômicos Autorizados (OEA). A previsão é que ocorra o desenvolvimento da tecnologia para também atender ao compartilhamento de informações de Declarações Aduaneiras. Com isso, o governo federal pretende promover troca de dados de modo mais ágil e seguro.
Em linhas gerais, chamamos de compliance o conjunto de procedimentos e boas práticas que garantem a conformidade da atuação da empresa com as leis e com os regramentos, sejam eles...
Se sua empresa exporta, você precisa ter certeza de que está criando um conjunto completo de documentos de exportação precisos para cada remessa, ou suas remessas podem ser retidas pela...
Recentemente, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgou que a Balança Comercial brasileira teve um superávit de US$ 10,6 bilhões em junho, e de US$ 45,5 bilhões...
O comércio exterior movimenta bilhões em cargas e mercadorias todos os anos. E para que toda essa operação se torne possível, inevitavelmente, muitos gases acabam sendo emitidos na natureza. Os...